Karol Mossakowski é um dos principais organistas de sua geração. Reconhecido pelas excepcionais habilidades de interpretação e improvisação, ele segue uma carreira internacional em ambas as áreas, que se enriquecem mutuamente. É vencedor de um significativo número de primeiros prémios internacionais, incluindo o Concurso da Primavera de Praga e o Grand Prix de Chartres. Em fevereiro de 2023, foi nomeado organista titular do Saint-Sulpice, em Paris, como sucessor de músicos como Charles-Marie Widor, Marcel Dupré e Daniel Roth.
Nesta temporada, Karol apresentou-se com a Orquestra Filarmónica de Varsóvia e Daniel Raskin, com a Orquestra Sinfónica da Rádio Nacional Polaca e Pierre Bleuse e fez a sua estreia na Elbphilharmonie de Hamburgo. Realizou, também, uma importante digressão de concertos pelos EUA. Para a ocasião, a New York Classical Review escreveu: “A estreia de Karol Mossakowski em Nova York (…) proporcionou brilhantes demonstrações de cores e dinâmicas, além de exibir sua extraordinária criatividade e imaginação.“
Karol é frequentemente convidado para locais como a Rádio França, a Filarmónica de Paris, a MÜPA Budapeste, o Fórum Nacional de Música de Wroclaw, o Auditório de Lyon, a Filarmónica de Varsóvia, a Sala de Concertos Musashino em Tóquio, a Filarmónica de Moscovo, o Teatro Mariinsky em São Petersburgo, o Auditório Nacional de Música de Madrid, o BOZAR Bruxelas, o Palais Montcalm em Quebec, o Konzerthalle de Bamberg, a Filarmónica de Dresden, as catedrais de Paris, Berlim, Colónia, Viena e Milão. Também se apresenta com orquestras como a Orquestra Filarmónica da Rádio França, a Orquestra Nacional da França, a Orquestra Filarmónica NFM de Wroclaw ou a Orquestra Sinfónica de Odense, sob a regência de Myung-Whun Chung, Kent Nagano, Andris Poga, Jacek Kaspczyk, Antony Hermus, Mikko Franck, Fabien Gabel, Giancarlo Guerrero, Cristian Măcelaru e Lawrence Foster.
Em 2023, Karol apresentou a estreia mundial de «Unstern», concerto para órgão de Philippe Hersant, com a Orquestra Nacional de Lyon e Antony Hermus. No mesmo ano, foi artista residente na NOSPR Katowice, após ter ocupado cargo semelhante na Rádio França por três temporadas. Ainda em 2023, foi o primeiro organista a receber um prémio de orquestra do ICMA. Karol Mossakowski procura manter a música viva graças à improvisação, à qual atribui um papel importante nos seus concertos e desenvolve o acompanhamento para filmes mudos. Em 2017, o seu acompanhamento de Joana d’Arc, de Dreyer, para o Festival Lumière de Lyon foi lançado em DVD pela Gaumont. Em 2021, lançou o seu primeiro álbum solo, Rivages, com obras de Bach, Mozart, Mendelssohn e Liszt ligadas por improvisações, pelo selo da Rádio França. Dois anos depois, gravou o concerto para órgão de Poulenc e a Sinfonia Concertante de Jongen com a Orquestra Filarmónica NFM Wroclaw e Giancarlo Guerrero, um álbum que foi lançado em 2023 e aclamado pela crítica internacional e pelos média.
Como compositor, nesta temporada, escreveu «Visages Célestes», para coro misto e dois órgãos, que estreou em Saint-Sulpice em maio de 2025 com o ensemble Sequenza 9.3 e Catherine Simonpietri.
Compositor residente no Festival de música sacra de Saint-Malo de 2021 a 2023, escreveu o oratório «Les Voiles de la Lumière» para três órgãos e coro misto, estreado em 2021, bem como «Trois Versets» para três órgãos, estreado em 2022 por Philippe Lefebvre, Olivier Latry e Vincent Dubois. A sua obra mais recente, «Beauté infinie» para coro a cappella, foi estreada em 2023.
Em 2014-2015, foi nomeado Jovem Artista Residente na Catedral de São Luís, Rei da França, em Nova Orleans (EUA). De 2017 a 2023, foi organista titular da Catedral de Lille. É professor de improvisação na Escola Superior de Música de San Sebastián (Musikene).
Karol Mossakowski começou por estudar piano e órgão aos três anos de idade com o seu pai. Após estudos musicais na Polónia, ingressou na classe de órgão, improvisação e composição no Conservatório Superior de Música de Paris como aluno de Olivier Latry, Michel Bouvard, Thierry Escaich e Philippe Lefebvre.