Luís Rendas Pereira tem-se apresentado regularmente como solista em ópera, oratória e
canção. Destacam-se as personagens protagonistas em Le Nozze di Figaro, Così fan tutte e
Der Schauspieldirektor de Mozart; The Old Maid and the Thief e O Telefone de Menotti; La
Serva Padrona de Pergolesi; e Rita de Donizetti — as últimas quatro em versões portuguesas.
Interpretou um vasto repertório de oratória e concerto. Destacam-se a participação no Te
Deum de Charpentier, o papel de Adão em A Criação de Haydn, os solos em diversas
cantatas, na Oratória de Natal, no Magnificat e na Missa em Si menor de Bach, as Vésperas
de Monteverdi e a Oratória de Natal de Saint-Säens. Cantou os solos dos Requiem de
Mozart, Fauré, Duruflé e Delius. Foi barítono solista em Das Berliner Requiem, de Kurt
Weill, e na 9.ª Sinfonia de Beethoven.
Apresentou-se com formações como as Orquestras Filarmonia das Beiras, Clássica da
Madeira, Barroca Casa da Música, Clássica de Espinho, do Norte, Clássica do Centro e o
Remix Ensemble. Foi dirigido por P. Hillier, L. Cummings, H. Niquet, Cesário Costa, B.
Brönnimann, A. Vassalo Lourenço, Brian MacKay, entre outros.
Aperfeiçoa-se atualmente com Abbie Furmansky, destacando no seu percurso os professores
Susan Waters e Pierre Mak. Tem participado em inúmeras masterclasses de canto orientadas
por Peter A. Wilson, Håkan Hagegård, Stephen Robertson, Lina-Maria Akerlund, Ulrika
Sonntag, e de interpretação com João Paulo Santos, Enza Ferrari e Miquel Ortega Pujol.
Luís Rendas Pereira ganhou o 1.º prémio (ex-aequo) no Concurso Santa Cecília, em 2013, e
3.os prémios no Concurso Cidade do Fundão (2014 e 2016). Foi finalista no 11.º Concurso de
Canto da Fundação Rotária, obtendo o prémio de ‘melhor interpretação de canção
estrangeira’. Em 2021 conquistou o 2.º prémio no Concurso José Augusto Alegria (Évora).